A propina não deve ser considerada um preço, mas uma taxa de frequência. Nestes termos, não deve ser diferenciada no seu montante e deve ser entendida como contrapartida de uma formação de qualidade, aumentando, assim, a capacidade de inserção dos diplomados no mercado de trabalho.
A fixação do respectivo montante deriva do conceito político do processo de acesso ao ensino superior, devendo em consequência ser esse montante estabelecido pelo poder político.
Taxa e não preço? Areia para os olhos. É um preço. Um preço demasiado baixo, pois está longe de pagar quer o valor que tem o ensino superior, quer os custos associados a esse ensino. Precisa-se urgentemente:
- Universidades que assumam a autonomia até ao fim e não fujam à responsabilidade de fixar preços.
- Um sistema de financiamento directo do estudante do ensino superior, e não das instituições.
- Retomando o apelo dos docentes de economia da Universidade de Aveiro: Queremos os vouchers já!
Sem comentários:
Enviar um comentário