2003-03-02

Uma das críticas mais frequentes à posição dos EUA sobre o Iraque e as inspecções das Nações Unidas é a de que o ónus da prova não pode recair sobre o Iraque, pois não se pode demonstrar a não-posse do que quer que seja. O argumento parece válido, à primeira vista, mas esquece que toda e qualquer destruição de armamento exige documentação e testemunhas. A esse propósito é elucidativo ler o rascunho do relatório de Hans Blix datado de 23 de Fevereiro:

The Iraqui Commission established to search for and present any proscribed items is potentially a machanism of importance. It should, indeed, do the job that inspectors should not have to do, namely, tracing any remaining stock or store of proscribed items anywhere in Iraq. [...]

Claro como água: sem a colaboração Iraquiana, nada feito. Daí a insistência dos EUA na cooperação do Iraque,

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