2003-03-04

Dislates de borla Na sua coluna de opinião em o "Público" Eduardo Prado Coelho escreve:
Uma das frases que se tornou num verdadeiro manifesto do espírito económico é aquela que diz que não há almoços grátis. O "homo economicus" organiza-se todo ele em torno deste princípio: nada há que se faça na vida sem uma ideia de algo a ganhar com aquilo que se fez.

Vindo de quem vem não surpreende, mas esclarece. Esta é a visão do "espírito económico" ou melhor da falta deste, que uma certa esquerda, com ares de bonomia, aplica à gestão da "coisa pública".

A interpretação que uma certa direita, liberal e inspirada pelo pensamento ético calvinista, faz é que nada há que se utilize e/ou consuma que não tenha um custo associado. E tendo um custo, existem escolhas a fazer; às quais os princípios éticos não podem ser alheios. Com maior gravidade quando a coisa é publica.

Ou se calhar, todos estes cuidados e zelos mais não são que picuinhices.

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