Se a televisão iraquiana for silenciada, se as equipas da Al-Jazira forem capturadas, ficaremos apenas com a informação do "nosso lado". É uma inestimável vantagem - no terreno de batalha e no terreno da opinião pública internacional. Melhor ainda se isso conseguir ser feito antes que comece a guerra suja que se perspectiva para Bagdad.
É fácil dizê-lo. Mas quando "o outro" lado inclui a televisão de uma ditadura, uma televisão que não é conhecida por ser propriamente livre e pluralista, a questão complica-se. Já no que diz respeito à Al-Jazira, Miguel Sousa Tavares tem razão: o seu silenciamento seria criminoso. Mas, ao contrário do que ele sugere, não vai acontecer. Os EUA prezam demais a liberdade de imprensa para fazerem alguma coisa contra a Al-Jazira.
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