2003-02-21

No Público, um editorial imparcial de Nuno Pacheco insurge-se contra as acusações mútuas que vêm surgindo entre opositores e apoiantes da posição dos EUA na crise do Iraque: o adversário, ao defender a sua posição está forçosamente a "fazer o jogo" de alguém. Nuno Pacheco observa muito bem. De facto, o cinismo tomou conta de todas as argumentações. Raros são os que admitem que a defesa de uma atitude firme relativamente ao Iraque possa ter outra origem que não uma suposta subserviência em relação aos EUA, ou que uma posição contra a guerra possa não ser forçosamente uma forma encapotada de apoio a Saddam Hussein.

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