O jornalismo que se pratica em Portugal nem sempre prima pela qualidade e há hoje nos grupos de «media» uma sumissão ao «patrão» maior do que havia há vinte anos.
Talvez seja verdade. Mas se o for, exigimos todos que José António Saraiva explique muito bem explicadinho como é que esta afirmação se aplica ao Expresso, aos seus jornalistas, e a ele próprio. Quero saber se continuo a ler o Expresso ou não.
Finalmente, José António Saraiva remata com um argumento absurdo para demonstrar que é um disparate afirmar que os "patrões [agora sem aspas] dos «media» [mas aqui sim]" determinam e controlam tudo:
Ora a solidariedade com o povo de Timor [que ocupou os nossos média durante meses] ou o antiamericanismo [da oposição à intervenção no Iraque que dominou os média portugueses] interessava alguma coisa aos «grandes potentados financeiros» de que fala Álvaro Cunhal?
Foram os patrões que planearam essas campanha jornalísticas?
Ou, pelo contrário, a maioria dos patrões não tinha qualquer interesse na causa de Timor e até concordava com a invasão do Iraque pelos Estados Unidos?
Como se não fosse do interesse dos "patrões" vender jornais ou aumentar audiências fornecendo aquilo que o público mais desejava...
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