Discussões sobre uma declaração do secretário-adjunto da Defesa dos EUA, Paul Wolfowitz, adensaram as dúvidas sobre as teses da Casa Branca. Em entrevista à «Vanity Fair», Wolfowitz disse que a existência de armamento de eliminação em massa foi apresentada como motivo para invadir o Iraque «por razões que têm muito a ver com a burocracia dos EUA». Isto é, foi preciso formular «uma questão com que toda a gente pudesse concordar». Esta asserção foi vista por comentadores [Ana Sá Lopes, Paulo Paixão, Mário Soares, Ruben de Carvalho, e outros leitores assíduos da Vanity Fair] como uma confissão: o argumento das armas não passaria, afinal, de um pretexto para invadir o Iraque.
Repito de novo (paciência, caros leitores) a citação completa de Wolfowitz:
The truth is that for reasons that have a lot to do with the U.S. government bureaucracy we settled on the one issue that everyone could agree on which was weapons of mass destruction as the core reason, but …there have always been three fundamental concerns. One is weapons of mass destruction, the second is support for terrorism, the third is the criminal treatment of the Iraqi people. Actually I guess you could say there's a fourth overriding one which is the connection between the first two.
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