2003-04-22

As Contas Trocadas Segundo o director adjunto do Serviço de Música da Fundação Gulbenkian, Rui Vieira Nery, apesar de o cachet dos artistas diminuir com a repetição dos concertos, é preferível não os repetir. O argumento é que "em teoria, estamos a reduzir os custos fixos da deslocação, mas com as despesas acrescidas nunca chega ao limiar entre equilíbrio [receita?] e despesa. Isto é, cada espectáculo adicional é um buraco financeiro". O argumento é absurdo. Como é evidente, poder-se-ia aumentar o número de repetições, reduzindo o número de diferentes espectáculos e satisfazendo a mesma quantidade de público com menos prejuízo. Talvez até se conseguisse atingir maior quantidade de público com o mesmo prejuízo de hoje. Claro que isso implicava reduzir a diversidade de espectáculos, mas julgo que poderia valer bem a pena, sobretudo se a intenção for chegar ao grande público.

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