2005-01-16

Xis

Elementos retirados da revista Xis, com o título "Ideias para pensar", distribuída com a edição do Público de Sábado, 15 de Janeiro de 2005:

Ajudar a morrer é aprender a viver—Amamentar—Depois do acto sexual—Alma e coração.
[Títulos de artigos]

Alberto Alvim acredita que temos "acordos espirituais" com a Humanidade e que o nosso propósito de vida consiste em conhecê-los. Depois de uma longa procura espiritual, hoje dedica-se à cura energética.
[Destaque em subtítulo de artigo]

Para Gilda Moura as "aventuras psíquicas" começaram quando viu um óvni a perseguir um carro de familiares seus. Seguiu-se a "escrita automática", uma "grande busca", a crise do divórcio e uma crescente abertura psíquica, um curso de hipnose, a descoberta da metáfora, aquilo que só tempo depois soube ser "uma subida da Kundalini".
[Excerto de uma caixa de destaque, inserida no artigo "Emergência espiritual e crise religiosa"]

Foi esta revista porque apareceu aqui em casa, "à boleia" do Público. Foi este número mas podia ter sido outro qualquer. A sociedade "pós-religiosa" não tolera tutelas espirituais ou magistrais. Nasceu "livre" das regras "castradoras" da sociedade e "descobre-se a si própria". Diz que já não acredita em nada mas acredita em tudo, desde os anõezinhos de Roswell até ao Prof. Karamba. Basta que seja esquisito, fútil e servido com uma mistura de cosmopolitismo e "etnicidade".

A vida no "fim da história" é como no princípio: tribal, desarticulada, cheia de ignorância e de crenças mágicas. Macacos com telemóveis e iPods.

1 comentário:

Anónimo disse...

Afinal não fui só eu a ler esta alucinação.

Por aqui tb repararam: http://ablasfemia.blogspot.com/2005/01/todo-um-percursode-qu.html

Com a XIS até podemos morrer de tanta felicidade!
ISabel