As campanhas são estúpidas, é certo. A morte é triste, sobretudo de um homem bom. Mas, por mais que tente, não vejo ligação entre as duas coisas. Ou, pelo menos, não a vejo da mesma forma que Pacheco Pereira e outros cujas opiniões fui ouvindo. Sousa Franco morreu em campanha, como poderia ter morrido a passear. Morreu, como todos morreremos. Mas morreu a fazer o que queria, como queria, convicto, em total liberdade. Pode-se morrer melhor?
Tentamos sempre encontrar nexos de causalidade para os acontecimentos mais importantes. Tem de haver um responsável. Alguém perverso. Alguém estúpido. Mas o que é perverso, o que é estúpido, o que é a causa última da nossa morte, é a vida. Simplesmente.
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