1. O que são os “centros de decisão” e porque é que a nacionalidade dos gestores e o endereço dos edifícios dos conselhos de administração constituem, aparentemente, os factores decisivos na qualidade de gestão dos negócios em Portugal, sendo geralmente irrelevantes nos outros países.
2. Se o volume diário de chamadas telefónicas feitas a partir dos “centros de decisão” para o governo português não qualificarão este último, tecnicamente, como um “call center”. Em caso de resposta afirmativa, não seria preferível, do ponto de vista dos custos, deslocalizar o governo para a Índia? Com a vantagem acrescida que um governo com ministros de nomes impronunciáveis e residência em Calcutá se afigura muito mais resistente à pressão jornalística.
3. Se, no caso do referido volume de comunicações telefónicas entre os "centros de decisão" e o “call center”, a conhecida confusão guterrista entre “tráfego” e “tráfico” não será merecedora de reapreciação.
4. Qual o contributo da “boa moeda”, que as vicissitudes do regime expulsou da vida política e que aterrou primordialmente nos “centros de decisão” públicos e privados, para o desempenho económico do país nos últimos anos? Se a “má moeda” actualmente presente na política activa seguir o mesmo caminho que a “boa moeda” de antigamente será que os “centros de decisão” e o país resistem?
5. Se a minha aversão a uma parte substancial dos políticos portugueses não será explicada pelo famoso aforismo de Churchill: porque estes têm todas as virtudes que me desagradam e nenhum dos vícios que admiro.
6. Se o cartão de “sócio” do Partido Socialista dá desconto nas lojas maçónicas e a que preço é que estas vendem o bife da vazia.
2004-12-17
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